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Espetáculo teatral ‘ràdiO atalalaiA’ de Curitiba faz apresentações no centro-sul do Paraná

As filhas da fruta ampliam as frequências com a realização do projeto de circulação inédito pelo interior do Estado, com sessões gratuitas do espetáculo teatral nas cidades de Laranjal, Marquinho e Rio Bonito do Iguaçu, entre os dias 27 a 31 de maio.

Paulo Cavalcanti
Por: Paulo Cavalcanti Fonte: Assessoria de Imprensa BB Comunica
19/05/2025 às 22h31
Espetáculo teatral ‘ràdiO atalalaiA’ de Curitiba faz apresentações no centro-sul do Paraná
Arte criada pela artista Marcella Calado para o projeto “ràdiO atalalaiA - ampliando frequências!” que faz circulação por cinco cidades no interior do Paraná, finalizando o projeto em Laranjal, Marquinho e Rio Bonito do Iguaçu.

De Curitiba, a coletiva artística filhas da fruta, formada pelas palhaças Camila Jorge e Má Ribeiro, apresenta entre os dias 27 a 31 de maio, o espetáculo teatral "ràdiO atalalaiA” em cidades que estão localizadas na microrregião de Guarapuava. Com bastante irreverência e alegria, elas fazem seis apresentações gratuitas: sendo duas sessões em Laranjal, na Escola Municipal Villa Lobos; duas em Marquinho na Escola Municipal Rui Barbosa; e mais duas em Rio Bonito do Iguaçu no Colégio Estadual Ludovica Safraider e na Praça Engenheiro Acir Agassi. Durante o espetáculo, as palhaças conduzem uma rádio ao vivo, brincando com quadros como: mensagem do dia, horóscopo, previsão do tempo, entre outros, utilizando improviso, música, brincadeiras e jogos para sep relacionar com o público e o espaço.

O espetáculo teatral “ràdiO atalalaiA” surgiu em 2016 na Feira de Orgânicos do Passeio Público, na capital, onde as filhas da fruta atuaram de maneira independente e continuada por muitos anos. Agora, em 2025, o projeto estará em sintonia com pequenos municípios paranaenses com temporada inédita que vai circular pelo interior do Estado, propondo uma relação e uma vivência artística com o público. "Este é um espetáculo que não foi ensaiado ou planejado em uma sala para depois ir para o espaço público. Nasceu no meio de uma feira, atravessado pelas pessoas…em relação com elas. Apresentar a ràdiO atalalaiA em outras cidades também tem a ver com o desejo de ‘simmmtonizar’ com outras realidades, compor com outros lugares e pessoas. É uma maneira de seguirmos ampliando as frequências da ràdiO, descentralizando a arte e nos re-criando com os encontros!” , explica Camila Jorge.

O projeto de circulação, aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura, com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do Ministério da Cultura, inclui sessões em cinco cidades, em duas etapas de execução. A coletiva filhas da fruta, já esteve em Santa Maria do Oeste e Inácio Martins, em abril e agora seguem para mais três cidades para fechar a circulação no Estado. As cidades que compreendem a região centro-sul do Paraná, são municípios menores em população e foram escolhidas por apresentarem os menores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado. De acordo com Má Ribeiro, “é a primeira vez que a gente circula com o espetáculo. É uma alegria apresentar nas cidades do interior, conhecer, aprender, criar redes com quem está produzindo arte na região, porque somente circulando é que a coisa vai criando novas formas e a gente vai se fortalecendo” explica a artista.

As filhas da fruta, desde 2024, vem buscando ampliar as frequências da “ràdiO atalalaiA” aprimorando medidas que tornem a peça acessível para as pessoas com deficiência. Em 2024 e 2025, em parceria com CASA -  Consultoria em Arte e Soluções em Acessibilidade, as artistas realizaram apresentações e mediações artísticas para as pessoas que frequentam o Instituto Paranaense de Cegos. De acordo com Má Ribeiro, a ideia é contemplar o maior número de espectadores. “Cada vez mais a gente tem que construir trabalhos em conjunto. Somos pessoas múltiplas, cada uma com sua corpa e vivência e isso precisa ser considerado. É urgente. Além de ir no IPC, a gente fez o convite pras pessoas irem à horta, adentrando pensamentos sobre cidade e acessibilidade. A gente quer manter esse vínculo para principalmente aprender, mudar e falar sobre acessibilidade e colocar em prática ações anticapacitistas”, reforça a artista. 

As apresentações contam com dramaturgia inclusiva para pessoas de baixa visão e cegas, tradução para Libras (Língua Brasileira de Sinais), e outras medidas de acessibilidade física e atitudinal com o objetivo de ampliar as frequências para pessoas com deficiência. O projeto, em sua fase de pré-produção, teve consultoria de acessibilidade realizada pela profissional Kely Varela. Durante as apresentações, as filhas da fruta são acompanhadas pela mediadora de acessibilidade Jocilene Souza Santos e a intérprete de Libras Mariana Lima.

Além das apresentações, será realizada uma intervenção artística de visita de palhaças em cada um dos cinco municípios, entre os dias 26 a 30 de maio, com a participação da dupla de parceira das filhas da fruta: Melanina (Bianca Lima) e Skarlate (Karina Flor), com produção realizada por Juliana Takenaka. A ação é exclusiva para interagir com os pacientes, acompanhantes e equipes de saúde, respectivamente na UBS de Santa Maria do Oeste; no Posto de Saúde de Laranjal; na APAE de Marquinho; no Posto de Saúde de Rio Bonito do Iguaçu; e na APAE de Inácio Martins. 

A “ràdiO atalalaiA - ampliando frequências!” traz também uma proposta de difusão cultural com registro e memória num vídeo arte, que será produzido ao longo da temporada no interior do Estado. A artista visual Lidia Ueta, vai documentar a experiência dos encontros e a criação artística com a população local, além da troca das palhaças com o público. O material poderá ser assistido no canal do YouTube e no Instagram das filhas da fruta. 

As apresentações gratuitas, incluem recursos de acessibilidade, como tradução para Libras e medição inclusiva, durante o espetáculo. O projeto foi contemplado no Edital para Circulação de Apresentações Artísticas nas Áreas Culturais de Circo, Dança, Música, Ópera e Teatro por meio da Lei Paulo Gustavo no Estado do Paraná e pelo Ministério da Cultura. 

Sinopse “ràdiO atalalaiA” 

As palhaças Iva Lourença Safo e Carmela conduzem o programa de rádio com frequências abertas para os acontecimentos do momento, interagindo com o entorno e o público. Notícias, horóscopos, músicas, telefonemas, previsão do tempo, histórias de amor, voz do Brasil, (des)comerciais... são alguns dos quadros clássicos dessa rádio nada convencional, que pode receber interferências a qualquer momento. Uma rádio ao vivo/viva, de transmissão corpo-a-corpo... a única rádio que, literalmente, “toca em você”!

SERVIÇO 

Ingresso: Gratuito.

Classificação: Livre | Duração: 60 minutos

Redes: @filhasdafruta_instagrandu / www.filhasdafruta.com.br

Laranjal Dia: 27/05 às 9h30 e 14h00 Escola Municipal Villa Lobos

Marquinho Dia: 29/05 às 9h00 e 10h30 - Escola Municipal Rui Barbosa

Rio Bonito do Iguaçu Dia: 30/05 às 9h30 Colégio Estadual Ludovica Safraider

                                     Dia: 31/05 às 16h00 Praça Engenheiro Acir Agassi

FICHA TÉCNICA:

Idealização: filhas da fruta | Coordenação geral: filhas da fruta e Fuá Produções | Coordenação de produção:  Fuá Produções (Julia Basso) | Direção artística: Camila Jorge e Má Ribeiro | Palhaça: Camila Jorge | Palhaça: Má Ribeiro |  Consultora em dramaturgia inclusiva: Kely Varela | Registro Audiovisual: Lidia Ueta | Produção Local: Thiago Juraski | Tradução e interpretação em Libras: Mariana Lima | Mediação Inclusiva: Jojo | Assessoria de Imprensa: Bruna Bazzo | Mídias Sociais: Vitória Martins | Designer Gráfica: Marcella Calado | Produção da Contrapartida: Juliana Takenda | Visita de Palhaça: Bianca Lima | Visita de Palhaça: Karina Flor 

Informações Adicionais 

Sobre a coletiva filhas da fruta 

As filhas da fruta é uma coletiva artística, ajuntamento colmeia, composto orgânico cultivado agora por Camila Jorge e Má Ribeiro, também em parceria com outras artistas, desde 2011. Mistura boa de palhaçaria e música, em encontro com todas as formas de vida e além - atravessando diferentes lugares da cidade. Movimento de pesquisa e criação artística contínua, baseada no improviso cênico-musical em relação com as pessoas e lugares. Experimentação de caminhos que desviam de espetáculos convencionais e convidam a pública para vivenciar diferentes modos de composição em arte.

Assessoria de Imprensa

BB Comunica - @comunicabb

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